A campanha vai até o dia 1º de junho, porém neste sábado, 12 é o dia “D”, onde em todo território nacional estará acontecendo a vacinação contra a gripe influenza, com o objetivo de imunizar o maior número de pessoas, dos grupos escalonados que você confere nesta matéria.
“Nem todos precisam ser imunizados nesta fase, porém, é preciso que se atentem àqueles que necessitam da imunização” Esclareceu Zinha, a secretária da saúde.
Abaixo você confere os grupos prioritários que devem ser imunizados nesta fase de vacinação, sendo que estas pessoas devem procurar o serviço de saúde a que pertença seu bairro.
Crianças de seis meses a menores de cinco anos:
todas as crianças que receberam uma ou duas doses da vacina influenza sazonal em 2017, devem receber apenas uma dose em 2018. Também deve ser considerado o esquema de duas doses para as crianças de seis meses a menores de nove anos de idade que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a 1ª dose.
Gestantes:
todas as gestantes em qualquer idade gestacional. Para o planejamento da ação, torna-se oportuno a identificação, localização e o encaminhamento dessas para a vacinação nas áreas adstritas sob responsabilidade de cada serviço de saúde dos municípios. Para este grupo não haverá exigência quanto à comprovação da situação gestacional, sendo suficiente para a vacinação que a própria mulher afirme o seu estado de gravidez.
Puérperas:
todas as mulheres no período até 45 dias após o parto estão incluídas no grupo alvo de vacinação. Para isso, deverão apresentar documento que comprove a gestação (certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o parto, entre outros) durante o período de vacinação.
Trabalhador de Saúde:
todos os trabalhadores de saúde dos serviços
públicos e privados,
nos diferentes níveis de complexidade.
Professores:
todos os professores das escolas públicas e privadas
Idosos com 60 anos ou mais, mesmo que tenha tomado a dose em 2017, devem reforçar sendo imunizado novamente.
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, e é de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e também podendo causar pandemias.
A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.
Para evitar a contaminação é preciso ter alguns cuidados diários e também orientar as crianças, jovens e adolescentes, com a higiene pessoal, como lavar as mãos sempre que possível, se estiver em lugares de grande aglomeração populacional evitar levar as mãos aos olhos, boca e nariz, quando notar pessoas que estejam com gripe, espirrando ou sintomas semelhantes evitar o contato direto e sempre lavar as mãos em caso de contato com a pessoa.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se a ocorrência de casos da influenza pode variar de leve a grave e até a morte.
A hospitalização e a morte ocorrem principalmente entre os grupos de alto risco.
A doença pode ser causada pelos vírus influenza A, B e C. os vírus A e B apresentam maior importância clínica; estima-se que, em média, as cepas A causem 75% das infecções, mas em algumas temporadas, ocorre predomínio das cepas B.
No período de 1999 a 2010, a vacinação contra a influenza sazonal estava disponível apenas para idosos e alguns grupos de risco. A partir de 2011 novos grupos populacionais foram beneficiados com a vacina, aumentando de forma significativa o quantitativo de doses administradas. As doses aplicadas nos idosos elevaram-se de 7,5 milhões em 1999 para 19,7 milhões em 2017.
Lembre-se vacinar é mais que necessário, vacinar é um ato de amor à vida!