Depois da retirada das lajotas e substituição do solo em alguns trechos da via pública, a empreiteira NBS Pavimentação, responsável pela execução dos serviços está realizando a compactação do solo e colocação de rachão.
A execução da obra acontece de forma gradual e tomando os cuidados necessários para uma boa compactação e drenagem, já que a via pública recebe diariamente grande movimentação de veículos, inclusive pesados.
Outro detalhe da obra é com o escoamento das águas pluviais, já que via encontra-se em uma região de aclive acentuado, onde grandes volumes de águas das chuvas acabam passando por ali.
“Paralisamos a obra por alguns dias, para analisarmos o solo e as guias e sarjetas, para definir qual seria o melhor caminho a ser tomado, quanto às guias. Optamos então pela continuidade do projeto original”. Explicou André Carlos, secretário de obras.
Quando foi elaborado o projeto, as guias e sarjetas não deveriam ser retiradas e sim passar por manutenção, àquelas que necessitassem, para evitar infiltração e consecutivamente prejudicar o asfalto.
“A empreiteira sugeriu que as guias e sarjetas fossem trocadas, apenas por questão estética, já que o pavimento em asfalto é novo, porém, isso geraria um custo a mais na obra, e teria que ser com recursos próprios. Lembrando que as guias e sarjetas existentes no local, são resistentes e tem uma largura e ângulo perfeitos para escoamento das águas pluviais”. Completou o secretário.
Para que não reste dúvidas, o secretário disse ainda que as guias e sarjetas onde estiverem com trincas ou quebradas, vão ser reformadas. Falou ainda que a sarjeta existente no local tem uma largura de 70 cm e se trocadas ficariam apenas com 30 cm de largura, diminuindo o leito de vazão e o escoamento das águas.
Lembramos ainda, que a obra de pavimentação consiste em diversas etapas, sendo a primeira no subleito, com a colocação e compactação de rachão, que é pedra misturada com terra e compactada.
A segunda fase é a sub-base que recebe uma camada de brita e também compactada, já a terceira etapa que é na base, o leito carroçável recebe uma camada de bica corrida, que é brita, pedrisco e pó de pedra misturados e compactados.
Após estas três fases, antes de receber o asfalto, a via será liberada para o tráfego de veículos como forma de teste, para ver se o solo está bem compactado e não aparecerá imperfeições.
Depois dos testes e dos reparos caso necessário, vem a massa asfáltica, completando assim os serviços.
No período em que será liberada a via para teste de trafegabilidade, a rua Elizário Pereira de Melo, que também faz parte do projeto de pavimentação, terá os trabalhos iniciados com a retirada das lajotas, no trecho que compreende entre a rua Manoel Domingues Leite e proximidades da rua Avaré.