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Atribuir uma responsabilidade, é muito fácil, difícil é descobrir de quem é a responsabilidade principalmente quando se trata de assuntos que envolvem Poder Público e Sociedade Civil.

A COVID-19 veio para ficar, assim como outros vírus e Pandemias que já aconteceram no mundo. A gripe espanhola por exemplo, foi uma doença que matou mais de 30 milhões de pessoas, no século passado, em 1918.
Considerada a maior Pandemia da história da humanidade, a “influenza espanhola” completou um século com duas importantes lições: não se pode baixar a guarda quando o assunto é saúde pública – outra – a prevenção ainda é o melhor remédio para o controle de surtos, epidemias e pandemias.
Hoje em dia existem antibióticos e vacinas para problemas como a Febre Amarela, a gripe suína, entre outras doenças. Se não existisse a vacina, que é aplicada regularmente mesmo depois de anos de descoberta das doenças, como estaria o mundo hoje?
A Pandemia a qual vivemos hoje, pela COVID-19, não é diferente de outras do passado, precisa ser tratada com a mesma responsabilidade, com os mesmos propósitos e com a mesma vigilância.
Mas afinal de quem é a responsabilidade? Há quem diga que é do Poder Público, que com certeza tem sua parcela de compromisso com a saúde pública. Tem àqueles que dizem que é do país de origem, porém, não podemos esquecer que não vivemos no país de origem da doença, então temos que cuidar do quintal da nossa casa.
Existe ainda os que culpam a sociedade como um todo, e temos que ter a consciência de que realmente a sociedade, a população, também tem sua parcela de obrigações diante de uma situação calamitosa.
Acontece que o Poder Público vem fazendo sua parte, até usando de extremos para conter o avanço da doença, mas se não tiver a colaboração, compreensão e compromisso da sociedade, pouco vai adiantar as ações dos poderes públicos.
É necessário que exista uma ação conjunta entre Poder Público e Sociedade, para que haja sintonia, discernimento de ambas partes e principalmente o compromisso.
De nada vai adiantar o cidadão ir nas redes sociais e ficar apontando acontecimentos, que muitas vezes não está ao alcance do Poder Público. É preciso atitudes, ação, cautela, compromisso.

Veja algumas situações: O cidadão reúne em sua casa, parentes, amigos ou convidados para um churrasco! O que o Poder Público pode fazer? Praticamente nada. E porque praticamente nada? Porque o Poder Público está orientando, informando, pedindo a colaboração, que são ações que estão a seu alcance.

Famílias inteiras, grupos de amigos se reúnem na Ilha do Sol, aqui em Paranapanema nos finais de semana, e pouco se preocupam com as aglomerações, com os cuidados com a higiene pessoal, com o distanciamento social entre outros. O que o Poder Público pode fazer?
Pode proibir o uso do espaço, que é público? Pode colocar fiscalização e aplicar até multa nesses casos? Pode interditar o uso do local por pessoas e veículos?

Sim, o Poder Público pode e já fez tudo isso, acompanhando sempre as orientações dos Decretos Estaduais e Federal, que são majoritários, porém, os governos estão flexibilizando os acessos e a volta à normalidade. Mas a doença não acabou, não foi embora, ela ainda está aí.
Portanto, não é responsabilidade estrita do Poder Público, e sim uma responsabilidade mutua, onde Sociedade Civil e Poderes Públicos, devem ler a mesma cartilha e colocar em prática.
Partindo destes princípios mútuos, vamos perceber que cada um de nós temos uma grande parcela de responsabilidade diante da COVID-19. Vamos dividir este compromisso, somar as forças, multiplicar a prevenção para subtrair o vírus de circulação, e assim voltar à normalidade.
Pense nisso, assume sua parcela de responsabilidade e vamos colocar o velho refrão da Pandemia “Juntos, Prefeitura Municipal, Secretaria da Saúde e População, podemos vencer esta batalha”, em prática e realmente vencer esta batalha.
Contamos com você e sua família!