O atual governo da Estância Turística de Paranapanema mantém como prioridade honrar compromissos financeiros com os Institutos de Previdência dos Servidores Públicos de Paranapanema (IPESPEM) e também com o INSS. “São cerca de 200 mil reais mensais que a prefeitura dispõe a essas entidades somente para pagamento de parcelas acordadas provenientes de dívidas de administrações passadas”, informou o departamento de contabilidade da prefeitura.
A Prefeitura tem priorizado a regularidade com os dois institutos de previdência para garantir aposentadorias e pensões de funcionários: “a aposentadoria é uma das principais conquistas do trabalhador, a administração pública deve trabalhar para garantir este valioso direito a todos os servidores. É importante zelar pela “saúde financeira” do IPESPEM”, disse o prefeito de Paranapanema.
Com tantas contas a pagar, faltam recursos para investimentos em melhorias na infraestrutura do município, como a recuperação de ruas e iluminação pública. Existem ainda outras dívidas que são pagas mensalmente, tais como, parcelamento de débitos com: Sabesp, Telefonia, Amvapa, devolução de recursos do Parque do Povo, Parque Ferradura, Fundef (2004), entre outros. Para firmar os “pilares econômicos” do IPESPEM é importante que administrações futuras continuem pagando em dia o Instituto.
A liberação do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), também é importante para que o município possa receber recursos do Governo Federal. O documento só é liberado para as Prefeituras que não tem pendências relacionadas à previdência.
O presidente do IPESPEM, Paulo Guimarães Seawright informou que dívida da prefeitura para com o instituto se aproxima dos 7 milhões de reais e que os repasses mensais estão em dia, inclusive as parcelas dos acordos de dívidas anteriores. “Nós assumimos o instituto com um patrimônio líquido de 12 milhões de reais, depois de 34 meses o montante passou para R$ 23.100,420,39. O aumento foi conseguido com aplicações em fundos de investimentos e dos repasses mensais regulares da prefeitura. São as contribuições de 11% dos salários dos funcionário e 14,93% da prefeitura”, frisou Paulo.