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MAI
20
20 MAI 2019
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Dislexia, você sabe o que é e como identificar?
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É um distúrbio que afeta cerca de 5% da população brasileira, atrapalha a leitura e a escrita. Alguns comportamentos indicam que a criança é disléxia.
Crianças com dificuldade de aprendizagem na escola podem ser vistas por pais e professores como desinteressadas e desleixadas. Mas as notas vermelhas talvez sejam sinal de dislexia, distúrbio que afeta a capacidade de ler e escrever.

A condição afeta cerca de 5% da população brasileira, segundo o Instituto ABCD, organização social voltada a jovens com dislexia e outros problemas de aprendizagem.
Não há cura para a deslixia, que se manifesta por herança genética e não relaciona com distúrbios psicológicos. O tratamento, feito com fonoaudiólogos, psicólogos e psicopedagogos, costuma garantir uma vida normal aos portadores de transtornos.
A leitura e a escrita vão exigir esforço constante, mas a criança pode seguir sua vida escolar sem problemas, afirmam profissionais do ramo, lembrando que o desenvolvimento intelectual e a capacidade de comunicação não são afetados.

O diagnóstico de uma criança disléxia pode ser feito apenas a partir da alfabetização, quando um professor percebe que a evolução do aluno está aquém da esperada. Mesmo assim, é necessário que a criança seja submetida à análise de professores, psicólogos e fonoaudiólogos para diferenciar se ela tem dificuldades pontuais ou é disléxica.
Abaixo apontamos sete pontos a serem observados por pais e mães, professores ou profissionais da educação, onde a relação com a criança é mais próxima.
Leitura lenta e pouco fluente

Crianças com dislexia costumam demorar mais para ler do que aquelas sem o distúrbio. Isso porque elas têm dificuldade em identificar palavras e associá-las a seus sentidos. Sua leitura em voz alta costuma ser menos fluente do que a das outras crianças da mesma idade escolar.
Erros ortográficos

A dislexia prejudica a consciência fonográfica, isto é, a habilidade de discriminar sons parecidos. Por isso, letras com pronúncias semelhantes, como V e F ou B e D, costumam ser trocadas na escrita, ocasionando erros ortográficos. Crianças disléxicas também têm dificuldade de memorizar regras de ortografia e até de juntar duas letras para formar uma sílaba simples.
Demora na construção de frases

Pela dificuldade de formar palavras e atribuir significados a elas, os portadores do distúrbio costumam apresentar lentidão para construir frases. Muitas vezes, as sentenças têm sentido, mas são gramaticalmente incorretas, como "eu era com sono".
Dificuldade em seguir ordens longas

A memória operacional é conhecida popularmente como memória de curto prazo. É ela que acessamos ao anotar um número de telefone antes de esquecê-lo ou ao realizar operações matemáticas. A dislexia afeta essa memória. Por isso, ordens longas – como abrir um determinado livro em uma determinada página e fazer um determinado exercício – são um desafio para os disléxicos.
Escrita espelhada

Escrever palavras de trás para a frente, como se o texto tivesse sido colocado diante de um espelho, pode ser um sinal do distúrbio. A escrita espelhada decorre da dificuldade na formação de palavras e no aprendizado do alfabeto, presente nos disléxicos em idade escolar.
Falta de concentração

Disléxicos podem ter problemas de se concentrar em atividades que exijam atenção, como quebra-cabeças e jogos dos sete erros. O déficit de atenção se manifesta também na escola, durante as aulas.
Dificuldade com noções de tempo e espaço

Crianças disléxicas demoram mais do que as outras para adquirir noções temporais e espaciais, assim como a dominância de lados e os conceitos de direita e esquerda. Elas podem confundir “ontem e hoje” ou “acima e abaixo”.
Ao perceber qualquer sintoma associado ao distúrbio, um profissional deve ser procurado imediatamente.
Autor: Imprensa
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Versão do Sistema: 3.4.3 - 10/03/2025
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